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Património

Parques - A sua importância social

Ensino Básico - 1.º Ciclo
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Numa altura em que o estado da saúde pública está na ordem do dia, as actividades ao ar livre, nomeadamente em parques, assumem uma importância cada vez maior no nosso quotidiano.

Por estarem inseridos em cidades, os parques urbanos mostram-se mais acessíveis à maioria da população, proporcionando-lhe momentos de pura descontracção, devido ao contacto directo com a natureza, e melhorando a saúde física e psíquica dos que deles usufruem. Além disso, na sua maioria, estes parques permitem a prática de diversas actividades desportivas, pois incluem circuitos de manutenção e parques infantis ideais para as brincadeiras dos mais pequenos.

Os parques são um dos componentes imprescindíveis de uma cidade especialmente dedicada em propiciar um alto nível de qualidade de vida aos seus habitantes. Várias cidades com os melhores índices de desenvolvimento humano, como Genebra, Vancouver e Estocolmo, possuem sistemas complexos de recreação e parques urbanos.

Bem mais perto da nossa realidade temos o conhecido Parque da Cidade do Porto, o maior parque urbano do país, com 83 hectares de áreas verdes. Em 2000, foi mesmo seleccionado pela Ordem dos Engenheiros como uma das 100 obras mais notáveis, do século XX, em Portugal.

Além desta componente mais relacionada com a qualidade de vida da população, os parques assumem igual importância no que toca à preservação da fauna e da flora da região. Ao passearmos por qualquer parque damos conta de uma vasta variedade de flora e de fauna que, ao longo dos anos, vai crescendo e se vai fixando de uma forma natural. Comummente, vemos patos bravos, sapos, rãs, coelhos e várias espécies de répteis passeando livremente pelos parques. Muitas aves chegam mesmo a escolher estes parques como ponto de paragem obrigatório, durante os seus percursos migratórios.

Trata-se, indubitavelmente, de locais a privilegiar, quer pelos municípios, que os devem criar pensando no bem-estar da população, quer ainda pela população, usufruindo e retirando deles o máximo de partido.


ACTIVIDADES

No Exterior

Convento dos Lóios - Santa Maria da Feira

Ensino Básico
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O Convento dos Lóios é um marco importante na cultura do concelho, localiza-se na cidade de Santa Maria da Feira e inclui uma igreja, também chamada Igreja dos Lóios.

No século XVI, os Condes Pereira fundaram uma casa religiosa na Feira. O filho do Conde Manuel Pereira, Conde Diogo Forjaz Pereira, e sua esposa, lideraram o testemunho de devoção a S. João Evangelista.

Em 1560 realizou-se uma cerimónia que marcava o início da construção de instalações dos primeiros Frades Lóios. Nessa data, colocada a primeira pedra no sítio da ermida dedicada ao Espírito Santo.

Anos mais tarde, inicia-se a edificação do conjunto conventual. Este é composto pela igreja de planta em cruz latina e de nave única, o edifício do convento e, ao centro, encontra-se o claustro de dois pisos, com o chafariz a meio.

A partir de 1836, o edifício fica à disposição da Câmara para administrações judiciais e administrativas do concelho. Acolheu o Tribunal, a Cadeia Municipal e a Biblioteca Museu da Vila da Feira.

No século XX, anos quarenta, com contestação de alguns feirenses, o edifício é remodelado para a abertura de repartições públicas, conservatórias e do tribunal, até 1992. Nesse ano, inicia-se um processo de renovação e adaptação do antigo Convento dos Lóios ao Museu Municipal. Em 26 de Junho de 2009, é reaberto ao público, com a designação de Museu do Convento dos Lóios, dedicando o seu espaço à história e cultura da região feirense.

A grande missão do Museu é promover e divulgar a cultura e tradições do concelho com exposição de colecções de Arqueologia, História, Etnografia, Indústria e Arte, testemunhando as vivências ao longo dos séculos nas Terras de Santa Maria.

Nele são também realizadas oficinas dirigidas ao público escolar, mas adaptáveis a outros grupos.

Sem dúvida que, devido ao seu valor histórico, uma visita a este monumento deixar-nos-á mais ricos culturalmente.