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Cultura

O Carnaval no Mundo

Ensino Pré-Escolar
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Termo derivado da expressão latina cármen levare, que significa “retirar ou ficar livre da carne”, o Carnaval é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos que o faziam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades.

Ao longo dos tempos, a comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas, significados e dimensões, tendo em conta a evolução e as tradições culturais de cada país.

Em Portugal são várias as cidades que ainda conservam vivas as tradições de outros tempos e organizam pelas ruas desfiles e bailes animados. De destacar: o Carnaval de Ovar, o de Torres Vedras, o de Alcobaça, o de Loulé e o do Funchal.

A nível mundial podem-se salientar três grandes festejos carnavalescos: o de Veneza, com muito fogo de artifício, jogos de circo e máscaras, o Mardi Gras em Nova Orleães (nos E.U.A.), em que nas duas semanas antes da “terça-feira gorda” há inúmeros desfiles e o do Rio de Janeiro, o mais famoso do mundo, em que desfilam no Sambódromo as escolas de samba. Independentemente do cantinho do mundo onde os festejos acontecem, importa referir que nestes dias as ruas das cidades enchem-se de brilho e cor transformando-se em verdadeiros palcos de animação.


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Cultura

Correntes d’ Escritas

Três dias entre livros, palavras e emoções

Ensino Básico 1.º ciclo flash

Há treze anos que a UTOPIA acontece na Póvoa de Varzim. Que o público, atento e participativo, enche salas para ouvir falar de literatura. Para dar a voz aos livros.

Há treze anos que alunos das escolas básicas e secundárias se deixam seduzir pela magia das palavras.

Há treze anos que o sonho vai crescendo e preenchendo o vazio de corações à escuta de ilusão e de verdade.

Há treze anos que o Correntes d’ Escritas cria, forma e fideliza público, apostando na educação dos mais jovens.

Numa altura em que se fala de crise, o Encontro de Escritores de Expressão Ibérica é mais, muito mais, do que números e orçamentos. Trata-se de 55 pessoas com histórias para contar, emoções a transmitir, gargalhadas a partilhar. E foi isso que, de 23 a 25 de fevereiro, se pôde testemunhar.

As atividades culturais, desenvolvidas durante esse encontro, foram variadas e bastante interessantes. Associadas ao encontro, decorreram outras iniciativas, nomeadamente sessões de autógrafos, sessões de poesia, lançamento de livros, teatro e cinema.

Salientam-se, entre as iniciativas paralelas, as sessões nas escolas locais ou no Diana Bar (o local escolhido para acolher as sessões com alunos dos estabelecimentos de ensino de outros concelhos), preparadas em conjunto por professores e alunos e por eles aguardadas com expetativa. Centenas de estudantes tiveram a possibilidade de conhecer e conversar com alguns dos escritores participantes no Correntes d' Escritas, uma experiência única e enriquecedora quer para os alunos quer para os próprios autores.


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Cultura

Nossa Senhora do Salto - Lenda

Ensino Básico 1.º ciclo
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Sobre a Nossa Senhora do Salto existe mais do que uma lenda. A que aqui se apresenta é a mais utilizada.


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Cultura

Almeida Garrett

Ensino Secundário flash

João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu em 1799 no Porto e faleceu em Lisboa em 1854.

Sendo dramaturgo, poeta, romancista e político, destacou-se pela inovação da sua escrita no século XIX, criando uma prosa moderna e introduzindo na poesia uma nova estética romântica. Provavelmente é o escritor português mais completo de todo este século.

Devido à importância da sua qualidade literária, o estudo das suas obras é uma presença constante nos programas escolares.


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Cultura

Dia do Pai

Ensino Pré-Escolar

O Dia do Pai é uma celebração anual que visa homenagear os pais de todo o Mundo. Em Portugal, este dia é celebrado no dia 19 de Março e é dedicado a São José, pai de Jesus. Este é um dia que celebramos junto dos nossos pais, onde a tradição manda que seja entregue uma prenda simbólica que, normalmente, é feita na escola.

A celebração deste dia tão especial varia de país para país já que, noutros sítios do Mundo, este dia é comemorado em datas diferentes da nossa. Contudo, todos têm o mesmo objetivo: homenagear e agradecer ao pai todo o amor e carinho que nos dão.


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Cultura

Dia da Árvore

Ensino Pré-Escolar flash

O Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta festeja-se a 21 de março com a chegada da primavera. A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar, pela primeira vez, no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu estimular toda a população a consagrar um dia do ano para a plantação ordenada de diversas árvores de forma a resolver o problema da escassez de material lenhoso. A festa da árvore expandiu-se rapidamente a quase todos os países do mundo e no nosso país comemorou-se, pela primeira vez, em março de 1913.

Embora se comemore este dia por todo o mundo em datas diferentes o objetivo é certamente o mesmo: sensibilizar as pessoas para a importância que as árvores têm para o nosso bem-estar, pois uma árvore não se resume apenas a uma raiz, um tronco e uma copa. Pelo valor que tem podemos considerar que a árvore é o coração da Natureza e, como tal, deve ser estimada e respeitada.


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Cultura

Uma estória da Páscoa

Ensino Pré-Escolar
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A Páscoa é uma festa que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, sendo, por isso, um dia muito importante para os cristãos. Desde a antiguidade se festeja a Páscoa com múltiplos significados. Esta celebração marca o final do Inverno e a chegada da Primavera, o despertar da vida. Para as nossas crianças, esta festa reveste-se de um encanto especial pela decoração de primavera, pelos ovos e pelo coelho da Páscoa.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade e de renovação, aos ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar.

A origem do símbolo do coelho advém da sua grande capacidade reprodutiva, por, nesta altura do ano, produzirem grandes ninhadas. Como a Páscoa é ressurreição e renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Tradicionalmente, costuma dizer-se que é o coelhinho quem traz os ovos da Páscoa. O ovo simboliza o nascimento, a vida que retorna. Os ovos de Páscoa são famosos no mundo inteiro. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antiguidade. Eram verdadeiras obras de arte! Em conjunto, estes dois símbolos inspiraram inúmeras estórias que são recontadas nesta altura do ano. Uma dessas estórias é “O coelhinho que não era de Páscoa”, que aborda a temática da aceitação das diferenças durante a azáfama desta grande festa.


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Cultura

Missão: aperfeiçoar a escrita!

Ensino Básico 1.º ciclo

“Não sei como começar o meu texto”, “Não consigo organizar as minhas ideias” – são frases que frequentemente ouvimos sair da boca dos nossos alunos.

Escrever é uma exigência da sociedade. Torna-se, por isso, importante desenvolver e aperfeiçoar o mais possível esta competência. O ato de escrever implica um processo longo e lento, tornando-se a escrita um objeto de estudo desde o início da escolaridade de todos os escreventes. As competências de escrita, contrariamente às competências da oralidade que se desenvolvem desde cedo, são adquiridas e desenvolvidas a partir do momento em que nos encontramos num contexto escolar. Atualmente, à escola cabe a responsabilidade para superar a crise que se atravessa relativamente à expressão escrita dos alunos, por isso tudo deverá investir para que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem mais significativa, delineando estratégias que promovam a melhoria da expressão escrita e que contribuam para ultrapassar as dificuldades com que os alunos se deparam quando escrevem um texto.

Para que os alunos consigam superar as suas dificuldades relativamente à atividade de produção textual, o texto não pode ser visto somente como produto, mas também como processo. Neste sentido, é fundamental referir que a modalidade escrita envolve três atividades diferentes: a planificação, a textualização e a revisão. Na produção de um texto, deve-se, então, ter em conta não só o momento da produção do texto, mas todo o processo de escrita e cabe ao professor o papel de mediador e facilitador do mesmo.


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Cultura

O direito de ser escritor

Ensino Básico 1.º ciclo

A Associação Portuguesa de Escritores (APE), criada em 1973, herdeira e continuadora da Sociedade Portuguesa de Escritores (SPE), que fora extinta na época da ditadura, reúne hoje cerca de 1000 autores cujos interesses interpreta nos termos legais e estatutários.

Esta Associação não é um oráculo, nem é um sindicato. Esta move-se no contexto cultural do país com autonomia, independência, ética, clareza, promovendo iniciativas que afirmem o lugar insubstituível da literatura no quotidiano, seja na instituição de prémios tornados referência pelo seu prestígio, seja através dos debates, evocações, intercâmbios por si propostos ou no qual participa.

Atenta à realidade editorial e mediática, bem como aos problemas que mais afetam os escritores, nos múltiplos domínios de um exercício precário e contingente, a APE não esquece a vida concreta dos que a ela estão ligados. Daí o conjunto de ações sociais em desenvolvimento, a par de uma programação anual plena de eventos e aberta às colaborações de todos.

A revista “O Escritor” constitui a expressão visível de atributos que são o objetivo desta Associação: isenção, exigência, rigor, pluralidade estética e ideológica.

Todos nós devemos respeitar e dignificar esta incomparável e mágica arte, que nos leva, por vezes, a mundos fantásticos e jamais sonhados.


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Cultura

Lenço dos Namorados

Ensino Básico 1.º ciclo

Pensa-se que a origem dos “Lenços dos Namorados” ou “Lenço dos Pedidos” esteja nos lenços senhoris dos séculos XVII e XVIII, que foram adaptados pelas mulheres do povo com a finalidade de conquistarem os seus namorados. Começaram por exercer uma função decorativa do traje feminino, mas foi com a função de conquista de namorado que ficaram conhecidos. Os lenços dos namorados apresentam-se como a mais genuína forma poética e artística utilizada pelas raparigas do Minho em idade de casar. Estes lenços são constituídos por um quadro de linho ou algodão que as jovens bordavam a seu gosto, materializando os seus sentimentos pelo seu amado. O início de uma relação amorosa dependia do uso do lenço pelo rapaz em público. Neste produto artesanal é muito comum encontrarem-se mensagem com erros ortográficos, justificados pelas características da pronúncia minhota transcrita foneticamente por quem tinha um domínio imperfeito da língua portuguesa. Contudo, a riqueza destes lenços está nos sentimentos que eram expressos, bem como na obra artística dos desenhos e não na correção ortográfica com que eram feitos.