Museu da Chapelaria

O Museu da Chapelaria foi inaugurado a 22 de Junho de 2005 e localiza-se em São João da Madeira. É o único museu da Península Ibérica dedicado ao fabrico do chapéu. Integra a Rede Portuguesa de Museus e é um dos principais ícones culturais de São João da Madeira.

Ocupa o que resta daquele que foi o edifício mais importante da indústria do chapéu em Portugal, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda. Fundada em 1914, por António José de Oliveira Júnior, era na altura a maior fábrica da Península Ibérica.

O Museu da Chapelaria aloja o espólio da Empresa Industrial de Chapelaria Lda., bem como de outras empresas de chapelaria de São João da Madeira, o principal centro da produção de chapéus em Portugal. A exposição permanente contém inúmeras máquinas e ferramentas industriais utilizadas no fabrico dos chapéus, registos testemunhais dos operários de chapelaria, bem como uma coleção de chapéus. Está dividido em várias áreas especializadas nas diferentes fases do fabrico dos chapéus, onde é possível ouvir os sons das máquinas como se estivessem a funcionar.

O pátio do museu contém o monumento Unhas Negras, expressão que durante muitas décadas foi sinónimo de chapeleiro, pelo facto destes, em consequência do trabalho em caldeiras de vapores designadas de fulas, ficarem com as unhas deterioradas e tingidas de preto.

Em 2005, o Museu da Chapelaria foi distinguido com prémio de mérito, pela Associação Portuguesa de Museologia, no âmbito do prémio "Melhor Museu Português".

Em 2010, volta a ser distinguido, pela Associação Portuguesa de Museologia, com Menção Honrosa na categoria de "Melhor Serviço de Extensão Cultural”, sendo assim distinguido o dinamismo didático e pedagógico realizado pelo Serviço Educativo do Museu.

Vale a pena visitá-lo!

"O dia da mulher"

No dia 8 de março celebrámos mais um dia da mulher. Celebrámos, com as nossas crianças, as conquistas que a Mulher fez ao longo dos séculos. Falamos de conquistas económicas, políticas, sociais.

A vontade de celebrar um dia dedicado à Mulher começou há já muitos anos, com a intenção de celebrar a luta feminina pelos mesmos direiros do homem: melhores condições de vida, de trabalho e o direito ao voto.

Foi no dia 8 de março de 1857 que operárias de uma fábrica norte americana fizeram uma greve de grandes proporções. Ocuparam a fábrica de modo a reivindicar melhores condições de trabalho. Lutavam pela redução da carga de trabalho para 10 horas, pela equiparação de salários com os homens e por um tratamento digno por patrões.

A manifestação não foi bem aceite e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica que foi incendiada. Todas as grevistas morreram queimadas (cerca de 130), lutando por aqueles que consideravam ser os seus direitos.

Só no início do século XX se determinou que o dia 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher.

Julgamos ser importante incutir nas nossas crianças, a importância não só deste dia como também de todos aqueles que apoiam a luta pelos direitos humanos. Sabemos que, das cadeiras da nossa escola sairão cidadãos justos e bons, que lutarão sempre pelos direitos dos seus pares e pelas ideias em que acreditam.

"Dia do Artesão"

Ao longo dos tempos, foram muitas as transformações que a tecnologia trouxe na vida das pessoas, muitas profissões foram ultrapassadas, extintas ou substituídas, mas existem outras que se perpetuaram ao longo dos anos. Uma dessas profissões é a de artesão, considerada por muitos, uma das mais antigas atividades humanas.

Pela sua importância, foi instaurado a 19 de março, o Dia do Artesão com o objetivo de reconhecer aqueles que constroem com as suas mãos a arte e a cultura tradicionais.

Surge nesta data, como forma de homenagear S. José Carpinteiro, símbolo deste ofício no mundo.

Cada povo tem no artesanato aspetos fundamentais da sua identidade. Por isso, esta profissão não diz respeito somente aos seus produtores e consumidores, mas também, e principalmente, ao todo de uma cultura.

"As crianças aprendem o que vivem"

Incutir valores nas crianças não é tarefa fácil, por isso, é muito importante que pais, educadores e professores se unam no sentido de inspirar os mais novos a terem as atitudes corretas. Essa inspiração deve ser feita através do exemplo.

Ao abordarmos questões como segurança, valor próprio, tolerância, honestidade, respeito, equidade, paciência e muito mais estamos a ajudar as crianças a perceberem o significado e a importância desses mesmos valores.

Se pretendemos fazer com que o mundo seja um lugar de respeito, onde as pessoas vivam num ambiente seguro, saudável, amoroso e feliz, precisamos, desde já, plantar essa semente. As crianças de hoje serão os homens e mulheres de amanhã. Elas precisam de uma base para crescerem. Cabe a cada um de nós procurar ajudar nesse aprendizado, sendo um exemplo e referência, sempre que a oportunidade se apresentar.

Em síntese, os valores além de serem um instrumento indispensável para o bom funcionamento da sociedade e integração dos indivíduos nela, também significam respeito à vida: à nossa vida e à vida das pessoas ao nosso redor.

Curiosidades sobre o Islamismo

Isabel Alçada

A escritora Isabel Alçada nasceu em Lisboa a 29 de maio de 1950 e viveu de forma serena e feliz a sua infância e adolescência. Sendo desde pequena uma aluna empenhada, iniciou os seus estudos no liceu Charles Pierre e, mais tarde, licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Seis anos depois, completou o Mestrado em Ciências da Educação pela universidade de Boston e, desde então, tem vindo a criar, em parceria com Ana Maria Magalhães, belas obras, destacando-se a coleção "Uma Aventura", tão apreciada por muitos jovens.

E porque é o apreço destas crianças e jovens que motiva a criatividade e generosidade desta escritora, nada mais natural que proporcionar aos seus leitores pequenos mas memoráveis encontros que certamente farão sorrir muitos de nós. As nossas crianças tiveram o privilégio de integrar esses encontros e descobrir em primeira mão informações acerca das novidades que aí vêm, partilhando com esta simpática escritora momentos e experiências indescritíveis. Tu também o podes fazer. Consulta o site www.uma-aventura.pt e delicia-te no mundo encantado das histórias.

Guy Fawkes

Queen Elizabeth I died and James I took his place. A small group of English Catholics, who had been persecuted by her, hoped that James I would be more tolerant because he had a Catholic mother. James II took shape, under the leadership of Robert Catesby. They planned to blow up the Houses of Parliament, in order to kill the King, maybe even the Prince of Wales, and the Members of Parliament who were making life difficult for the Catholics. Guy Fawkes was the responsible to execute the plan and used 36 barrels of gunpowder and stored them in a cellar just under the House of Lords.

It was clear that innocent people would be hurt or killed in the attack, including some people who even had fought for more rights for Catholics. Following this idea, one member of the group sent an anonymous letter warning his friend to stay away from the Parliament on November 5th. The letter reached the King, and the his forces made plans to stop the conspirators.

Guy Fawkes was caught, tortured and executed.

On the very night that the Gunpowder Plot was foiled, on November 5th, 1605, bonfires were set alight to celebrate the safety of the King.

Since then, 5th November has become known as Bonfire Night. The event is commemorated every year with fireworks. People make a dummy of Guy Fawkes, which is called "the Guy". Some children even keep up an old tradition of walking in the streets, carrying "the Guy" they have just made, and beg passersby for "a penny for the Guy." The kids use the money to buy fireworks for the evening festivities. On the night itself, Guy is placed on top of the bonfire, which is then set alight and fireworks displays fill the sky. Bonfire Night is not only celebrated in Britain. Today, November 5th bonfires still light up in far out places like New Zealand, Australia, South Africa, the province of Newfoundland and Labrador.

A importância do livro na infância

Sabemos que a leitura abre portas para um mundo novo. Assim que aprendemos a ler, desenvolvemos capacidades que nos ajudam a delinear os nossos valores e os nossos pensamentos. A leitura estimula a imaginação, a inteligência, a comunicação, a concentração, e, acima de tudo, a criatividade. São os livros que nos tornam ricos e que nos dão a conhecer aventuras, histórias e todo o tipo de informação.

O livro leva a criança a querer ler, a querer ser ela a procurar o conhecimento, a entrar no mundo da arte, do desenho, da imagem. Com o livro, a criança aprende a ouvir, desenvolve o seu sentido crítico e experiencia todo o tipo de aventuras.

Para além disso, o livro ajuda a criança a transformar as palavras em ideias, a pôr-se no lugar do outro (da personagem), a divertir-se, a emocionar-se, a viver sentimentos de perigo, de mistério ou de aventura. Enfim, o livro é o caminho para o auto-conhecimento.

Assim, é muito importante que, desde cedo, se possível desde o berço, as crianças tenham um contacto livre e espontâneo com o livro. É importante que ouçam histórias, que observem ilustrações, que anseiem pela hora da leitura.

É importante que visitem bibliotecas, livrarias, feiras do livro, que sejam elas a escolher qual o livro que querem ler, qual a próxima aventura que querem viver, quais as personagens que querem conhecer.

É importante que, finda a história, as crianças tenham consciência de que o livro é um objeto de divertimento e aprendizagem.

Dia de São Martinho

O dia de São Martinho é comemorado a 11 de novembro. A celebração em honra deste generoso santo é festejado por Portugal inteiro, em festas que se multiplicam e animam novos e velhos.

O ditado já é antigo… em dia de São Martinho, “lume, castanhas e vinho” e assim o é! Em todo o país, e tal como manda a tradição, as pessoas comem saborosas castanhas assadas, acompanhadas com vinho e saltam à fogueira.

Sendo este um fruto típico do outono, é vendido assado nas ruas, pelos vendedores de castanhas, dentro de cartuchos feitos de papel, aquecendo o coração dos populares, ao mesmo tempo que faz esquecer o frio que já se faz sentir nesta época do ano.

Contudo, não podemos esquecer o porquê de tão festejado ser este dia. A lenda deste santo é uma verdadeira lição de generosidade. Conhecem-na? Martinho era um valente soldado romano que, num dia de outono, quando se encontrava de regresso ao serviço do Imperador, em França, ter-se-á deparado com um mendigo, que pedia esmola sob uma terrível tempestade.

Compadecendo-se do homem, Martinho parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, cortou a sua capa de soldado ao meio e ofereceu metade ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de estio inundou a terra de luz e calor. Parecia que era verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por tão nobre ato.

É por isso que, todos os anos, nesta altura, mesmo sendo outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o ”verão de São Martinho”.

O Livro

«Um livro nunca é apenas um livro, é um amigo, um confidente, uma aventura ou uma viagem»

Ler é uma necessidade básica, um dever, um direito elementar, um hábito imprescindível.

O livro será sempre uma fonte insubstituível de informação, um meio de comunicação que lemos, guardamos e revisitamos, emprestamos e oferecemos. A presença do livro no quotidiano de uma criança é fundamental porque incentiva hábitos de leitura, além de ser uma atividade recreativa, um exercício de liberdade de escolha e uma diversão.

Destinados a proporcionar prazer e entretenimento à criança, as cores, as letras, as imagens ou até o cheiro dos mais diversos livros infantis apelam aos principais sentidos que importa estimular na infância, contribuindo ao mesmo tempo para o desenvolvimento da competência literária e de leitura dos mais novos.

A turma do 2.º A sugere que assistam ao vídeo que se segue “O livro que só queria ser lido”. Esperamos que gostem!

Toc, Toc! Que animal posso ajudar?

São várias as instituições que por todo o país recolhem e albergam animais abandonados, tentando assegurar-lhes o bem-estar, alimento e cuidados de saúde.

Aqui bem perto de nós, em Santa Maria da Feira, também há uma instituição denominada AANIFEIRA que, à semelhança de tantas outras, tem como objetivo ajudar, respeitar e amar os animais.

A AANIFEIRA, Associação dos Amigos dos Animais de Santa Maria da Feira, é uma associação sem fins lucrativos e dedica-se à defesa e proteção dos animais, nomeadamente, recolha e tratamento de animais feridos, doentes ou em risco imediato, encontrados à deriva na via pública ou abandonados; procura de novos donos; intervenção junto das autoridades competentes no sentido de serem respeitadas as leis de defesa e proteção dos animais.

Esta associação sempre viveu da caridade e da generosidade de alguns dos sócios. Se no início todo e qualquer problema era sanado sem a menor dificuldade, o mesmo não se pode dizer da presente data e as razões são óbvias.

Felizmente, uma onda de solidariedade fantástica ocorreu de norte a sul do país, permitindo “acudir” à aflição pela qual esta associação estava a passar. Os apelos foram divulgados por várias vias – internet, jornal, rádio e televisão – e as pessoas de bom coração aperceberam-se da gravidade da situação e acorreram em massa.

Se cada um de nós olhar à volta percebe que são pequenos gestos que fazem a diferença. Um dia alguém disse "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

Se cada um de nós fizer o pouco que pode, certamente teremos mais animais protegidos, amados e felizes.