
“A House in a Mouse”
Estudos científicos, sobre a evolução da Humanidade, dão-nos conta que, desde sempre, o Homem sentiu necessidade de construir, ou encontrar na natureza, abrigos, que o protegessem dos perigos a que estava sujeito. Surgia assim a noção de casa ou lar, sítio onde se sentia seguro e se permitia descansar, ao abrigo de ameaças e intempéries.
Começou por ocupar grutas ou cavernas, que protegia dos animais ferozes, com fogueiras acesas na sua entrada. Era a fase do Paleolítico, em que os homens eram apenas recolectores e caçadores. Foi também nesta fase que começou a construir tendas, usando as peles dos animais e madeira, não se tratando, contudo, já de construções sólidas e duradoiras, até porque levava ainda uma vida nómada.
Com a invenção da agricultura e da criação de gado, aí sim, o Homem tornou-se sedentário, isto é, passou a viver permanentemente no mesmo local e começou a verdadeira construção das primeiras habitações. As casas eram construídas com os materiais mais diversos e de acordo com os meios disponíveis e, de então para cá, não mais parou a evolução da construção de habitações.
Geografia (Casas do Paleolítico e Neolítico):
Ao longo dos séculos a técnica humana foi evoluindo, nos materiais e processos de construção e, embora alguns tipos de arquitetura sejam universais, as diferenças civilizacionais são sempre espelhadas no tipo de habitação.
Efetivamente foram-se afirmando características típicas de zonas diferentes e povos distintos, que hoje nos permitem classificar a habitação como um forte elemento característico de determinada época ou civilização.
Mesmo numa mesma época, as edificações não foram semelhantes em todo o mundo, dependiam dos materiais encontrados para as fazer e das posses dos seus proprietários, dando assim origem às chamadas casas típicas.
Hoje em dia, as casas típicas estão quase desaparecidas das cidades e vilas devido à globalização de gostos e técnicas de construção. Na atualidade as principais diferenças a nível habitacional, prendem-se com o estatuto social do seu proprietário. Assim, acabam por ser um sinal exterior de riqueza ou de pobreza, gerador de diferenciação e não raras vezes de discriminação.
Por considerarmos o direito à habitação muito importante em termos de dignidade da pessoa Humana, elaborámos um trabalho sobre este tema, designado “A House in a Mouse”. Da perspetiva de diferentes disciplinas concretizamos este projeto, sensibilizando a todos para a importância de uma habitação condigna, mas simultaneamente para a riqueza e diversidade cultural associada ao tema, deixando ainda um alerta para as diferenças abismais que continuam a existir em termos de distribuição de riqueza.
Aqui ficam alguns dos resultados do nosso trabalho, retirados do projeto apresentado, identificados de acordo com as disciplinas que participaram e levaram a cabo a interdisciplinaridade pretendida:
Inglês e STEAM (Minecraft Education Edition):
A house is a place where people go at the end of the day, after working or studying. They can go alone or as a family. It’s usually a cosy place that helps people to be together. It is not important when or where it takes place. All over the world and over the times having a house is indispensable to have a comfortable life. People choose differrent types of houses to live, but no matter what format it has, the important is that you turn your house into your home. Home is where love flies free.
Cottages are from Great Britain, but we can find them in other parts of the world. They are usually found in hot or temperate climates, in rural or semi-rural locations.
The roof is typical and it’s made of dry vegetation, like straw. This material keeps the house not cold in winter and not hot in summer.”